Após ter feito algumas experiências, depois de ter estragado algum material e de passar horas a pesquisar e a conversar com colegas americanos que só constroem canas de fly, achei que estava pronto para construir a minha primeira cana para esta fascinante modalidade da pesca.
Os que me conhecem sabem que sou perfeccionista ou picuinhas se preferirem com aquilo que faço. Essa é a razão para tantos cuidados antes de iniciar esta construção.
Sem um cliente definido resolvi construir a cana a meu gosto e para pescar no mar.
A escolha de materiais foi fácil pois todos os componentes são da American Tackle: blank da série Matrix com 9´(2,70m) preto para lançar linhas de wt10, porta carretos em alumínio preto, passadores pretos e linhas para os enrolamentos em preto e laranja.
O cabo é de cortiça mas forrado com pele de raia sintética também em preto. Hook kepper em alumínio da mesma cor.
Para os menos entendidos nesta modalidade, uma cana com estas características é indicada para pescar no mar.
Nas primeiras fotos podem observar o “fighting butt” (a tradução desta expressão não me soa bem) em cortiça forrado com pele sintética e o porta carretos em alumínio com pele laranja fluo por baixo a fazer realçar as janelas do mesmo. No meio destas duas peças o “hook kepper” também em alumínio preto.
Cabo em cortiça forrado com pele sintética.
Gráfico muito simples todo em preto e laranja com o logo da 7even, o habitual made in Portugal, as características técnicas e o meu peixe tribal em versão redesenhada por mim acompanhado pelo nome da cana “Radical Fly”.
Os passadores são todos American Tackle sendo que o primeiro é um passador normal com porcelana e os seguintes são todos em arame de inox preto. Os enrolamentos são todos em preto e laranja com linhas Pro Wrap da American Tackle.
E está apresentada mais uma menina. Desta vez uma estreia numa modalidade espetacular em que procurei fugir o máximo daquilo que tradicionalmente se faz nas canas de fly e utilizei materiais pouco comuns. Eu gostei do resultado final! E vocês?